Dirigentes do Siemaco-Rio promoveram ontem (21/11), em frente a 9ª DP (Catete), ato público em protesto à falta de pagamento de cinco meses consecutivos de salários dos terceirizados das delegacias legais. A manifestação marcou o primeiro dia de greve dos trabalhadores da empresa Prol que decidiram cruzar os braços por tempo indeterminado durante assembleia realizada na semana passada (16/11), na sede do Siemaco-Rio.

Além dos salários em atraso, os trabalhadores das delegacias legais até agora não receberam o 13º salário de 2015 e não têm perspectivas de quando a situação dos atrasados será normalizada.

Durante a manifestação, o presidente do Siemaco-Rio, Antonio Carlos, apelou para que o Governo do Estado priorize a liberação do pagamento dos terceirizados e chamou a atenção para o drama que os trabalhadores estão vivendo.

- O Governo do Estado está tratando os terceirizados como se fossem invisíveis. Tem gente que já perdeu casa, trabalhadores que foram despejados porque não tem como pagar aluguel e tão pouco sustentar suas famílias. São verdadeiros heróis que não vê a cor do dinheiro desde maio. A situação está insustentável. Por isso o Siemaco-Rio exige providências urgentes - desabou Antonio Carlos, que não descarta promover outra manifestação, desta vez na Cidade da Polícia, com a mobilização de todos os trabalhadores envolvidos. Amanhã (23/11), haverá nova assembleia às 10 horas, na sede do Siemaco-Rio, para avaliar a greve dos trabalhadores e decidir sobre os novos rumos do movimento.